O capacete que salvou minha vida — e o que aprendi com isso
- Fellipe Mattos
- 31 de out.
- 2 min de leitura
Existem dias na pista que a gente nunca esquece — e nem sempre pelos motivos que gostaria.O meu foi um treino comum, daqueles de fim de tarde, com o sol batendo e a lama ainda fresca. Eu achava que estava no controle, até que uma curva mal calculada mudou tudo.
A moto escapou, e em segundos eu já estava no chão.O impacto foi forte, o tipo que faz o mundo girar em câmera lenta.Mas, pra minha sorte, meu capacete fez o que prometeu: me protegeu completamente.
Naquele dia, percebi que o capacete não é só mais um item do equipamento — é a linha entre uma história pra contar e uma tragédia.
O que aprendi sobre o valor real do capacete
Até aquele momento, eu confesso: nunca dei o valor que o capacete merecia.Eu sabia da importância, claro, mas não entendia o quanto um bom modelo realmente salva.Depois do acidente, aprendi três lições que levo comigo até hoje — e que todo piloto deveria saber:
1. Preço não é custo, é investimento
Muita gente escolhe o capacete pelo preço, mas o que salva não é o mais barato — é o mais confiável.Capacetes com certificações de segurança e materiais de alta absorção de impacto fazem toda a diferença.
Um bom casco distribui a força do impacto e preserva o que mais importa: sua cabeça.
2. Trocar no tempo certo é essencial
Mesmo sem quedas, o capacete tem prazo de validade.O tempo, o suor e o sol degradam o material interno e reduzem a capacidade de absorção.A regra é clara: trocou de queda, trocou o capacete.E se já passou de 5 anos de uso, também tá na hora de aposentar o antigo.
💡 Sugestão de leitura:

3. Conforto também é segurança
Um capacete desconfortável tira o foco.Modelos bem ajustados e ventilados garantem que o piloto se mantenha concentrado e com boa visibilidade, mesmo em condições extremas.E não é só isso — o encaixe certo evita que o capacete gire ou se solte durante uma queda.
O capacete que me salvou
O modelo que eu usava era de fibra de carbono, com sistema de absorção multicamadas.Depois do tombo, o casco rachou, o EPS interno deformou — e era exatamente isso que ele devia fazer.Absorver o impacto e deixar minha cabeça intacta.O capacete se sacrificou, e eu levantei inteiro.
Foi ali que entendi: o equipamento certo é o verdadeiro parceiro do piloto.
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